Vivemos hoje na era da comunicação no mundo globalizado. A inclusão digital tornou-se uma grande aliada no processo de aprendizagem na sociedade,para que possa reduzir as desigualdades sociais e econômicasNão é possível erradicar a pobreza e construir uma sociedade mais justa e produtiva sem, antes, promover a alfabetização tecnológica da população. Num mundo globalizado, em que as relações comerciais e trabalhistas cada vez mais dependem de insumos tecnológicos, é impensável enfrentar com eficácia desafios como o do pleno emprego (possivelmente o maior com que depara hoje o Brasil) sem a superação dessas barreiras do conhecimento. Há, porém, hoje, ao nosso alcance, instrumentos capazes de acelerar a correção dessas desigualdades. É possível massificar e turbinar conhecimentos, democratizando os bens culturais e queimando etapas que antes requereriam o esforço continuado de gerações. Basta que haja políticas públicas com esse direcionamento. E basta que haja vontade política de empreendê-las. E felizmente há ambas. O governo Lula erigiu como uma de suas prioridades absolutas a inclusão digital por meio de uma série de programas que envolvem diversos ministérios, mas que tem no das Comunicações seu eixo de gravidade. As telecomunicações têm sido carro-chefe das transformações tecnológicas, impondo mudança de hábitos culturais da sociedade.
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